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Lisboa: Relato de Viagem

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    As ruas de Lisboa                                               Arco Triunfal da rua Augusta Saindo do porto de Lisboa, já é notável a movimentação de pessoas. Diversos ônibus de excursão e motoristas de Tuk Tuk espreitando os turistas.  Os Tuk Tuks , os bondes que circulam pela cidade e as clássicas casas com azulejos, transformam Lisboa em um lugar único, e o diferencia do restante da Europa. Tuk Tuk Andando em direção ao centro, encontrei diversas lojas de souvenirs.  As lojas em sua grande maioria são parecidas, possuem imãs, cartões postais, copos etc. Lisboa me trouxe a sensação que estava andando em uma época antiga. As suas vielas coloridas, e principalmente as lojas que parecem sair de uma novela de época. Mas falando na arquitetura de Lisboa, é impossível não comentar dos azulejos nas casas, tornam a cidade em uma vista única! Os azulejos são tão famosos por lá, que nas lojas de souvenirs  além de encontrar azulejos para vender, existem os imãs feitos de azulejos. Pesqui

Dona Morte

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A morte: Me pego frequentemente escrevendo sobre você, alguns momentos me tira o sono. Mas quem é você? Você é o que todo ser vivo vai sentir na vida, em algum momento. É um sopro, uma dor, um alívio, um suspiro..  Não sei ao certo o que é. Cada um te sente de uma maneira, te teme e te espera de uma maneira. Não tem idade e nem hora para chegar, não tem regra e nem pede licença para levar. Quando chega, transforma tudo que toca. Para quem vai, pode ser o alívio e a paz, mas para quem fica é a solidão, o vazio e a saudade. Mas quem é você afinal, que tem tantas faces, que cura e leva tantas dores e separa tantos amores? Por que Dona morte? Não sente remorso em separar tantas vidas.. Afinal, traz apenas sofrimento?  Quem não teme sua vinda não sentiu a sua partida. Não sabe o poder que tem para mudar uma vida em pouco tempo.  Alguns te esperam com lucidez, esperando o momento que a paz vai preencher o sofrimento, outros te esperam no vareio, sem saber que está chegando. Sua visita: Algun

A morte e o viver.

Vida.  Colocamos muita pressão na vida. Ás vezes a vida nós obrigar colocar muita pressão no viver. Mas vivemos mascarados, envoltos de sentimentos que não nós ajudam aproveitar o existir. Vivemos com sentimentos acumulados O medo, a insegurança, a comparação, a solidão.. E no fim de tudo aqui, a vida é realmente um sopro. Acabamos dando muita importância para assuntos que não são importantes na nossa vida. Damos vida a problemas que nós consomem, e no fundo eles não são realmente importantes. Mas também temos os sentimentos bons acumulados O amor, a paz, a esperança, o sonhar..  No fim nada fica. Sabemos disso e essa é a única certeza da qual temos da vida. Mas ao longo do viver, esquecemos.     Já tive duas experiências de acompanhar o ser humano chegando ao seu último suspiro, ambos estavam doentes. O processo para o fim do ser humano não é bonito, me arrisco dizer que ocorre um jogo mental do qual se é lembrado os seus feitos em vida e os que poderiam ter

A morte e sua ausência.

Morte.   A única certeza da vida que temos e nada dela sabemos. O fato de não saber o que é o pós morte nós assusta, e por isso doe tanto perder alguém. Morrer é o fim ou há algum pós tudo isso? É reconfortante acreditar que há algo além, algo que dê sentido para o que vivemos aqui e que  dê sentido para ausência de alguém. Existem muitas teorias sobre o assunto, mas só iremos descobri quando nossa vez chegar. Às vezes o aqui nem tem um significado maior, e o que o fim seja apenas o final de tudo. Mas a fé em algo é o que aquece o coração do luto.  Perder alguém traz uma mistura de sentimentos O vazio, a raiva, a saudade.... O vazio por ter levado um pedaço meu junto, a raiva de você ter partido e a saudade que nunca passa. Parece uma metáfora, mas o vazio foi o que senti com sua ausência, por  saber que nada irá  preencher  o seu espaço.   O luto traz mudanças das quais precisamos lidar. É uma nova realidade em que não escuto mais sua voz, não sinto mai

Me Reencontrando.

Me perdi dentro de mim. Me deixei esquecer pelo tempo e pelos ocorridos. Ainda tenho aquele sentimento de que estou perdida e me questiono se o que estou fazendo da vida é o certo. A rotina e as pequenas tragédias da vida me fizeram me perder e me esquecer de quem sou. Sei que sou uma pessoa diferente do que já fui, mas eu ainda não conheço direito essa nova pessoa que me tornei. Parece que estou me libertando de uma corrente , da qual me atormentou por meses. Nesses meses acorrentada f iquei mal por querer estar em um meio social do qual não pertencia, me comparei com pessoas, me senti insegura e aceitei coisas que não trouxeram alegria para minha alma. Passei muito tempo perdida comigo. Não estava me valorizando, havia esquecido que aqui dentro tem uma pessoa incrível e merece seu devido respeito e atenção. Deixei de cuidar da minha alma, e não percebi que os ambientes e pessoas das quais procuravam não estavam valorizando o meu ser. Tem males que vem para be